SUPERANDO DESAFIOS


Depressão é que o acúmulo de sentimentos reprimidos que não deveriam existir por estarmos por esse mundo de passagem. A felicidade precisa ser plena e constante em todo percurso e não somente no resultado final.


Da mesma forma que tens dias que não me sinto em plena forma fisicamente, em outros o físico está ok, mas a mente está confusa, muita informação, tormentas, pensamentos, coisas não resolvidas. As coisas nem sempre são como nós imaginamos.
Aprendi que não devo ter sentimentos desorganizados e, muito menos, demonstrá-los como uma criança de quatro anos. Que no momento que algo da errado ou não tendo o resultado dentro do previsto/ esperado ficar emburrada, começar a chorar, espernear, brigar, gritar.
Todos os meses, anos de sofrimento, frustações que vinha passando, toda a desilusão, desgosto, me fizeram pensar que a melhor coisa a ser feita é ter um sentimento indiferente. Não criar expectativa no final de uma jornada, tarefa, objetivo. O sentimento do resultado pouco importa. O que importa é o momento. É estar vivenciando a felicidade alheia e própria e não ficar permanentemente em busca da felicidade. A bondade deve ser imposta acima de tudo.
Com isso, finalmente posso dizer e admitir que tive depressão?! Esta nada mais é que o acúmulo de sentimentos reprimidos. Sentimentos que não deveriam existir por estarmos por esse mundo de passagem, e essa passagem deve ser feita espalhando bondade. O que importa é o que você faz, o amor que você espalha. A realização deve estar na bondade que espalhamos e não na expectativa de um resultado que possa ou não acontecer.
Passei por período de muita reflexão positiva, consegui colocar meus pensamentos em dia, organizar mentalmente uma estratégia para equilibrar meu corpo e meus sentimentos. Aprendi que preciso priorizar a bondade e ser mais individualista com meus sentimentos, pois sou um ser único e minha felicidade independe da mudança de outras pessoas, mas sim do meu próprio ser.
Sempre quis um mundo melhor. A forma de tentativa de mudar o mundo que vinha adotando estava equivocada, ou não totalmente certa, pois estava deixando que os meus sentimentos transparecessem em demasiado, o que estava atrapalhando meus objetivos, minha felicidade e principalmente minha saúde.
Meu pai sempre dizia: “Filha, jamais esqueça disso: eu posso, eu quero, eu consigo.” Tenho isso comigo sempre, mas meu foco de visão estava equivocado. Eu queria mudar as pessoas, mas o que precisava era a minha própria mudança. Faltava a minha transformação!
Hoje, foco minha estratégia de vida como sendo uma tarefa de meio, não condicionando ao sentimento do resultado. O que é importante é a realização da tarefa em si, todo o caminho até que chegue ao final, esse sim é o objetivo da concretização da felicidade constante. Realização na produção, sendo o resultado a consequência no qual o sentimento pouco importará, porque estará bem traçada por toda a feitura. A felicidade precisa ser plena e constante em toda a duração, em todo percurso e não somente no final.
Acredito que aplicando este conceito para a realização de tarefas do cotidiano e execução de projetos, as falhas humanas, de sistema, ou do que for, não afetará o sentimento final, porque estarei sempre com o sentimento organizado e centrado que: eu fiz o meu melhor e vou continuar fazendo o meu melhor.
Começo a me reconectar com a fonte criadora. Já respiro melhor! Gratidão.